A Região Integrada de Desenvolvimento do Distrito Federal e Entorno (RIDE/DF) foi criada pela Lei Complementar 94/1998 e regulamentada pelo Decreto 2.710/1998. Depois foi alterada pelo Decreto 3.445/2000 e ainda ampliada pela Lei Complementar 163/2018. São hoje 33 municípios incluídos na RIDE, além do DF, que apresentam uma forte ligação socioeconômica.
As RIDEs têm como objetivo articular e harmonizar as ações administrativas da União, dos Estados e dos municípios para a promoção de projetos que visem à dinamização econômica e provisão de infraestruturas necessárias ao desenvolvimento em escala regional. Enquanto institucionalidade legalmente constituída, a RIDE tem prioridade no recebimento de recursos públicos destinados a investimentos que estejam de acordo com os interesses consensuados entre os entes. Os recursos devem contemplar demandas por equipamentos e serviços públicos, fomentar arranjos produtivos locais, propiciar o ordenamento territorial e assim promover o seu desenvolvimento integrado.
O processo de ocupação do território do Planalto Central que configura o recorte espacial da RIDE DF, formada por 33 municípios mais o DF, traz no seu bojo elementos identificadores da dinâmica atual das cidades do seu entorno, sobretudo, pelas características de formação do território. Para melhor compreensão da evolução urbana desse espaço, faz-se necessário recorrer a antecedentes históricos do seu processo de formação, antes e depois da construção de Brasília.
É o segundo maior bioma da América do Sul, ocupando uma área de 2.036.448 km2, cerca de 22% do território nacional. A sua área contínua incide sobre os estados de GO, TO, MT, MS, MG, BA, MA, PI, RO, PR, SP e DF, além dos encraves no AP, RR e AM. Neste espaço territorial encontram-se as nascentes das três maiores bacias hidrográficas da América do Sul (Amazônica/Tocantins, São Francisco e Prata), o que resulta em um elevado potencial aquífero e favorece a sua biodiversidade.
Atuamos mais fortemente nos estados do Centro-Oeste (GO, MT e MS), marcados pelo avanço do agronegócio. Considerado como um hotspots mundiais de biodiversidade, o Cerrado apresenta extrema abundância de espécies endêmicas e sofre uma excepcional perda de habitat. Do ponto de vista da diversidade biológica, o Cerrado brasileiro é reconhecido como a savana mais rica do mundo, abrigando 11.627 espécies de plantas nativas já catalogadas.
O Cerrado tem grande importância social e muitas populações sobrevivem de seus recursos naturais, incluindo etnias indígenas, quilombolas, geraizeiros, ribeirinhos, babaçueiras, vazanteiros e comunidades quilombolas que, juntas, fazem parte do patrimônio histórico e cultural brasileiro, e detêm um conhecimento tradicional de sua biodiversidade. Mas inúmeras espécies de plantas e animais correm risco de extinção. Depois da Mata Atlântica, o Cerrado é o bioma brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana. Com a crescente pressão para a abertura de novas áreas, visando incrementar a produção de carne e grãos para exportação, tem havido um progressivo esgotamento dos recursos naturais da região. Nas três últimas décadas, o Cerrado vem sendo degradado pela expansão da fronteira agrícola brasileira. Além disso, o bioma Cerrado é palco de uma exploração extremamente predatória de seu material lenhoso para produção de carvão.
Apoiamos a articulação nacional do Fórum Brasileiro de Economia Solidária (FBES), instrumento do movimento da Economia Solidária (EcoSol) e um espaço de articulação e diálogo entre diversos atores e movimentos sociais pela construção da EcoSol como base fundamental de outro desenvolvimento socioeconômico para o Brasil.
O FBES está organizado em todo o país em mais de 160 fóruns municipais, microrregionais e estaduais, envolvendo diretamente mais de 3 mil empreendimentos de economia solidária, 500 entidades de assessoria, 12 governos estaduais e 200 municípios pela Rede de Gestores em Economia Solidária.
Com essa rede nacional são realizadas ações de animação, potencialização e apoio ao movimento, para que os fóruns municipais, regionais e estaduais de economia solidária sejam a força que move e pauta a economia solidária como perspectiva de desenvolvimento sustentável para o país.