Com a frase “As Organizações da Sociedade Civil tem o papel de unir os conhecimentos, somando o saber popular e os tradicionais”, foi iniciada, por Rafael Menezes do Centro de Estudos e Assessoria (CEA), a Roda de Conversa: “O papel das Organizações da Sociedade Civil no cenário atual.”
A conversa fez parte da programação do Encontro de Parceiros e Amigos do CEA, que aconteceu no último dia 14/NOV, e pautou as recentes transformações que o Terceiro Setor vem passando. Durante a conversa, houve a discussão sobre o perfil das OSC que estão atuando no Brasil, segundo o IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada). São mais comuns organizações atuam de forma local, propondo atividades para um público específico e atuam diretamente na prática.
Num país de desigualdade social, a força das OSC é de extrema importância, seja na criação de tecnologias sociais que dão um amparo financeiro. Além do papel de reivindicar direitos econômicos, sociais, culturais, civis ou políticos, incluindo a participar na definição das políticas públicas.
O consórcio de entidades que planejam atuar com o tema das tecnologias sociais e desenvolvimento da economia solidária, em articulação pelo CEA, Fundação Banco do Brasil e Universidade de Brasília (UNB), também foi abordado na conversa. Para Menezes, “a experiência das OSC ultrapassa os polos da academia, abordando a vivência e práticas que vão além da teoria.”
Ao final do debate, foi proposto uma próxima reunião para a realização de assembléia onde possam ser discutidas e compartilhadas as novas propostas de projetos para o CEA. “O espaço de trabalho das OSC é a execução, a organização e o planejamento, mas falta a criação de um panorama geral que fale sobre como agimos, como somos pautados, como trocamos os saberes e como planejar os recursos” expõe Paulo Henrique de Morais, Diretor Tesoureiro do CEA.
Deixe seu Comentário