Nos próximos dias 28, 20 e 30 de maio o Centro Público de Economia Solidária vai oferecer a oficina de bordado em fita. Com carga horária de seis horas, a oficina será ministrada das 14 às 16 horas, com a professora Luiza Ribeiro que promete ensinar todos os seus truques para os participantes.
Com vagas limitadas, taxa no valor de R$20,00 inclui material. O convite é sedutor: tarde com troca de experiências, aprendizado e novas amizades!! As inscrições podem ser feitas por e-mail: secretaria.fes.dfe@gmail.com.
A oficina é um exemplo de como os empreendedores da economia solidária estão ocupando o Centro Público, um compromisso assumido em 2017, quando da reinauguração do espaço.
Esse ano, com a mudança de governo, surge a preocupação de que haja encolhimento para o setor. Depois de três anos sem recursos para a política pública da economia solidária e o início do mandato “É tempo de ação” que recebeu a pasta sem previsão orçamentária para o segmento. Ao invés da ampliação da Ecosol neste tempo de crise do emprego, pelo menos dois fatores apontam para o encolhimento de perspectivas:
1) Foram devolvidos R$ 913 mil do Projeto Ações Integradas ao governo federal (em DEZ/18), por falta de execução do convênio, que ficou parado desde 2016.
2) O subsolo do Centro Público de Economia Solidária do DF foi inteiramente entregue à nova Secretaria de Atendimento à Comunidade criada pelo GDF, frustrando os planos de ocupação do espaço que vinham sendo dialogados entre a equipe da Secretaria de Trabalho do GDF e representantes do Fórum de Economia Solidária do DF e Entorno (FESDFE), especialmente nos meses de março e abril/19.
O Centro Público é um ponto de referência para o Cadastro Nacional de Empreendimentos Econômicos Solidários (Cadsol), da Secretaria Nacional de Economia Solidária – Senaes”, afirma Synara de Almeida, da coordenação do Fórum de Economia Solidária do DF e Entorno.
Além de oferecer oportunidades para comercialização de produtos expostos no espaço com alta visibilidade, os setores organizados do Fórum fazem uso do espaço para articulação de seus grupos, a exemplo dos catadores e catadoras de materiais recicláveis e dos profissionais e usuários da Rede de Atenção Psicossocial.
“O Centro Público de Economia Popular e Solidária é um espaço para apresentação da Economia Solidária, do Cooperativismo e do Associativismo como alternativa para a geração de trabalho e renda, prestando atendimento e orientação a cidadãos e cidadãs interessados – missão e valores que o extinto Ministério do Trabalho chancelou e incentivou”.
O fomento a redes locais e territoriais na região envolvendo produtores e consumidores nos estados de Goiás, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e no Distrito Federal, por meio de Bases de Serviço de Apoio à Economia Solidária, é o eixo central que orienta a intervenção que diz respeito ao fomento a redes locais e territoriais na região.
Deixe seu Comentário