O professor Cláudio Nascimento aborda nesse ensaio a conjuntura da educação em economia solidária. Ele traça um breve histórico do processo de construção da educação em economia solidária, através de “Documento da Conaes”, temática sobre educação e autogestão, de julho 2014, apresenta a concepção de educação e autogestão que orienta a formação da economia solidária e, o quadro atual, explicitando seus avanços, desafios e propostas.
Desde 2003, a economia solidária adotou o caráter de política pública, através da Secretaria Nacional de Educação Solidária (SENAES). A autogestão é um princípio da economia solidária que pensa a transformação da organização da sociedade”. Ele explica ainda que “na percepção dos participantes da CONAES temática, a autogestão deve ser considerada como um processo em construção a partir das práticas cotidianas vivenciadas pelos sujeitos da economia solidária.
Essa construção precisa dialogar com a vivência da autogestão em práticas educativas que se materializam, em suas diversas dimensões – pessoal, familiar, comunitária e social, no exercício da cidadania e da democracia, na tomada de decisões de forma coletiva, na propriedade coletiva dos meios de produção, nas práticas territoriais e no relacionamento entre Estado e sociedade”.
Ele destaca os ensinamentos de Paul Singer: “A prática da Economia Solidaria no seio do capitalismo, nada tem de natural”, e por isso, “Fica claro que a pratica da economia solidária exige que as pessoas formadas no capitalismo sejam reeducadas. Essa reeducação tem de ser coletiva…”.
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