No artigo “Autogestão na história”, o historiador e educador popular, Cláudio Nascimento, aborda a economia solidária (Ecosol) no Brasil a partir de uma metodologia que implica uma visão complexa de temporadidade. Para efeito metodológico, ele faz uma análise contextualizando uma memória de longa duração, uma memória de média duração, e, por fim, uma memória de curta duração. A memória de longa duração tem duas direções: experiências de povos originários e princípios filosóficos principiador da Ecosol.
Desta forma, na análise do articulista, a economia solidária tem sua definição ontológica pelo ‘trabalho associado – autogerido’. É um conceito fundante da Ecosol. Sua base é a propriedade social ou comunal, presente nas formações sociais da antiguidade e que sobreviveram até os dias atuais coexistindo com formações capitalistas. No Brasil, são exemplos, as lutas históricas de Palmares, Canudos, Tromboso e Brotas (1954-64). Nesse sentido, a Ecosol é um conjunto de diversas economias ‘não-monetárias”: quilombolas, feminista, indígenas, artesãs, recicladora etc. Articulando espaços e tempos múltiplos.
ACESSE NOSSA ÁREA DE ESTUDOS PARA LER MAIS…
Os artigos publicados não refletem, necessariamente, a opinião do CEA.
Deixe seu Comentário