Agroecologia como ferramenta de inovação para emancipação solidária de mulheres do campo
O presente artigo trata de como a sociedade contemporânea está assentada na lógica do consumo configurada numa cadeia produtiva que deteriora os recursos naturais em prol da concentração da renda capitalista e da destruição da sociobiodiversidade. A tese, em especial, retrata a condição de centenas de mulheres do campo submetidas à dinâmica de extorsão da natureza e a uma precarização intensa de suas condições de vida.
No artigo, a professora Tânia Cristina da Silva apresenta como contraponto aos enfrentamentos diários para estas famílias de produtoras, produtores e assentadas e assentados rurais (4,4 milhões de unidades produtivas, com aproximadamente 13,8 milhões de pessoas), a prática da agroecologia, aliada à agricultura familiar de base solidária, como instrumento para um resgate de uma produção sustentável valorizando conhecimentos locais. Segundo ela, esta prática que se envolve com pautas econômicas, sociais e ambientais dialogando com diversidade e a memória dos povos rurais: é a luta e reflexão contra a dependência de insumos bioquímicos, defesa pelo uso sustentável da sociobiodiversidade e o enfrentamento ao sistema patriarcal. A prática da inclusão resultará em autonomia na área da soberania alimentar e o uso correto e equilibrado do empoderamento produtivo.
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